Orla e Lago Artificial são condicionantes para Vale operar na cidade, afirma Prefeito João Cleber

Em Belém, o prefeito e o deputado Torrinho Torres tiveram uma reunião com representantes da Vale, da Semas e da Fadesp. Uma nova reunião vai ocorrer na sexta-feira (23), em São Félix do Xingu.

O prefeito de São Félix do Xingu, João Cléber, e o deputado estadual Torrinho Torres (Podemos) tiveram mais uma reunião com a Vale para discutir o alvará para a operação da usina Onça Puma na cidade. O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira (20), em Belém, na sede da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas). Uma nova reunião foi marcada para sexta-feira (23), às 14h.

João Cleber reitera que a mineradora precisa cumprir condicionantes para seguir a operação na cidade. Cerca de 73% da operação da Onça Puma ocorre em São Félix do Xingu e o restante ocorre em outros municípios da região da PA-279, no sul do Pará, como Ourilândia do Norte e Tucumã. Na avaliação do prefeito, somente São Félix do Xingu está prejudicada. 

“São Félix do Xingu é a sede da usina e nunca recebemos as devidas compensações. Os royalties de exploração do níquel são muito baixos, já que diferente do ferro, o volume é menor. Então para compensar, há essas condicionantes e que a cidade é que deve indicar quais são. Por exemplo, há a orla do município e um lago artificial que estão por fazer”, explicou João Cleber.

Cerca de 10 anos após a concessão da licença de operação à usina Onça Puma, pelo Governo do Estado (à época, na gestão de Simão Jatene), essa autorização está vencida e em fase de renovação, afirma João Cleber. Ele observa que desde o início da discussão sobre a licença, já era alertado que havia condicionantes e compensações a serem feitas. Ainda assim, a empresa foi autorizada.

“Precisamos corrigir esses erros do passado. Eu era prefeito na época e alertei dos prejuízos. Voltei à prefeitura, retomei o questionamento. Um processo de mineração é intrusivo e é a nossa riqueza sendo explorada. Precisa de compensação justa. E caso não haja, estou pedindo ao Governo do Estado que não renove a licença. Sem compensação, a prefeitura não vai conceder alvará”, concluiu João Cléber.

A Redação do Fato Regional entrou em contato com a Semas e com a Vale para comentar o caso e aguarda retorno.

(Com colaboração de Victor Furtado, da Redação do Fato Regional)

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