Por uma semana, técnicos da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de São Félix do Xingu (Semagri), estiveram na Tribo da Aldeia Moikarakô, implantando a construção do “Viveiro Comunitário de Sementes de Cacau ́ ́. No encerramento das atividades ocorreu explicações teóricas e práticas. Secretário Marlos Peterle esteve na comunidade Indígena representando o Prefeito João Cleber e reafirmou o compromisso de apoiar os Caciques Kajkware (Cabeção), Bepunu e o Piykôre Kayapó, conhecido também por (Tabata), para iniciarem o plantio dos primeiros 5.500 pés de cacau.
Na Aldeia Moikarakô que fica distante de São Félix do Xingu por águas dos Rios Fresco e Riozinho aproximadamente 240 quilômetros de barco voadeira ou algo em torno de 6 horas rios acima, a população indígena já cultiva as culturas de mandioca para fazer farinha artesanal e bananas de várias espécies. Além de sobreviverem à caça e pesca.
Com as águas do Riozinho e a floresta preservada sem ação de humanos o Cacique Kajkware Kayapó, chamado pelos os guerreiros de Cacique Cabeção, tomou conhecimento de uma ação da Prefeitura de São Félix do Xingu, sobre doação de sementes híbridas de cacau para produtores e agricultores rurais. Foi então que ele (Cacique Cabeção) procurou a Secretaria de Agricultura de São Félix do Xingu com intuito de implantar para o seu povo uma lavoura de cacau.
Tanto o Cacique Kajkware quanto o Piykôre Kayapós da Aldeia Indígena Moikarakô, afirmam que irão se esforçar ao máximo para que os guerreiros mais jovens possam aprender as técnicas sobre o plantio da lavoura de cacau. Para isso eles contam com a contribuição além dos técnicos da Secretaria de Agricultura e de Silvifran Gomes chamado por “Poka” Professor da Língua Kayapó, tanto ou é que já construíram o Viveiro de Sementes de Cacau, utilizando a planta de Bambu o que para especialistas da área ambiental tem durabilidade para mais de duas décadas.
“ Eu agradeço primeiro o pessoal do Semagri, junto com a Prefeitura que vem a ajudar a comunidade indígena do Moikarakô, nunca tinha acontecido o projeto desse que o Prefeito João Cleber, está ajudando a comunidade, nós estamos ficando muito alegre para ter um projeto de cacau aqui para o meu povo, com a explicação técnica vão ensinar a comunidade para o plantio do plantar o cacau, nós agradecemos o agrônomo Wanderley e ao Marlos também e junto com o meu povo jovem ensinar a fazer as mudas e eu gosto porque irá ajudar o nosso povo aqui da Aldeia Moikarakô”. Disseram os Caciques.
Marlos Peterle reforça que tão logo que recebeu a procura do Cacique Kajkware foi até ao Prefeito João Cleber e de pronto o mesmo deu carta branca para apoiar a comunidade indígena no plantio da lavoura de cacau.
“ Então nesse primeiro momento estamos fazendo o trabalho da implantação da construção do Viveiro Comunitário de Sementes de Cacau, e estamos aqui em um dia de campo junto com toda a equipe técnica para ensinar aos indígenas como fazer essas mudas de cacau, levamos a demanda dos indígenas até o Prefeito João Cleber e ele entende que como alternativa de renda com a implementação da cultura do cacau além de manter a floresta em pé, traz renda e dignidade aos indígenas em especial a comunidade Moikarakô”, pondera Marlos.
Wanderley Coelho, engenheiro agrônomo, na Secretaria de Agricultura de São Félix do Xingu, fala que esse trabalho é inovador junto à comunidade indígena.
“Estamos iniciando esse projeto pela a prática de germinação do canteiro de mudas, aonde foram colocadas as amêndoas em uma sementeira, orientamos a fazer o transplantio para os saquinhos e vamos aguarda-los até os inícios das chuvas que ocorrem entre os meses de setembro para outubro, e ainda iremos continuar essa orientação técnica e em seguida iremos levá-los para o plantio em uma área no campo, e então agradecemos os esforços dos caciques e ao Prefeito João Cleber e ao mesmo tempo ao Deputado Torrinho Torres”, pelos os incentivos, explica Wanderley Coelho”.
Paralelo a esse trabalho que se inicia da Secretaria de Agricultura na comunidade indígena da tribo Moikarakô, a gestão do Prefeito João Cleber, por meio da Secretaria de Educação contribuem com permanência dos Professores (a) Silvifran Gomes (Poka), Maria Nizan e Fátima ao qual lecionam as disciplinas de Educação Física, Matemática entre outras matérias compreendidas do ensino fundamental na Escola kubênhikânhti.
Outra informação levantada é que ao longo do Riozinho saindo do Rio Fresco atualmente existem na Terra Indígena (TI) 439, destes 131 são estudantes e ano que vem a comunidade Moikarakô completará 29 anos de existência.
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